quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uprising & Resistance

Obrigada. Há quase 28 anos a bombar a vosso lado!

E agora, como o juízo já impera, vou ver o balls of steel :)

Hasta!!

Uprising & Resistance - Muse

domingo, 12 de setembro de 2010

Citizen erased


Break me in, teach us to cheat
and to lie and cover up
what shouldn't be shared
and the truth's unwinding
scraping away at my mind
please stop asking me to describe

for one moment
i wish you'd hold your stage
with no feelings at all
open minded
i'm sure i used to be so free

self-expressed, exhausting for all
to see and to be
what you want and what you need
the truth's unwinding
scraping away at my mind
please stop asking me to describe

for one moment
i wish you'd hold your stage
with no feelings at all
open minded
i'm sure i used to be so free

for one moment
i wish you'd hold your stage
with no feelings at all
open minded
i'm sure i used to be so free

wash me away
clean your body of me
erase all the memories
they'll only bring us pain
and i've seen, all i'll ever need

Citizen erased - Muse

sábado, 11 de setembro de 2010

Micro cuts


Destiny just passed by. Walked through me, never looked back. It was meant to be, the stars above shone for us only, we alone moved the world, we were the world!
Walked right through me, never looked back. I still think of looking back, only to find a little bit of pain, another splinter in my veins, in my lungs, in my brain. Will i ever achieve the things - the happiness - that were meant for us? I certainly don't know. One thing i do know: i will do my best. Without you, without us - dead, dead, dead us, think sometimes it never happened at all, but the rings in my bones tell me otherwise. Other thing that i know: i'm not hipocrit enough to wish you the best. Nope, i don't wish you the best, i don't wish you happiness, i just wish your bones corrode with the memory of me (of dead, dead us), and go to where-the-fuck ever. Not hipocrit enough to say "i don't care", though i believe that these words, so many times repeated, will find their meaning.
May i rest in peace. You, i just don't want to know. Don't go to hell, i don't want to meet you there.
May i rest in peace!

Micro cuts - Muse

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Black and gold



(Chegou à conclusão que nada havia para (ou por) concluir. A ideia em si era pateta...)

"Preto e branco... será o preto e branco compatível com o arco-íris, quando nem a existência dos cinzentos admite?"

Preto e branco e arco-íris... entrelaçados, fazem o Todo acontecer.


Black ang gold - Sam Sparro

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fire with fire


It's cold and heaven surround you every direction,
Cause there's someone behind every hand that you've made a connection
And now we're free to be number one, morning isn't far away,
I had a dream we were holding on,
And tomorrow as we come today
...
And we'll fight with fire
Through your desire



Scissor Sisters - Fire with fire


sábado, 3 de julho de 2010

Gravity



Something always brings me back to you
It never takes too long
No matter what I say or do
I'll still feel you here 'til the moment I'm gone

You hold me without touch
You keep me without chains
I never wanted anything so much
Than to drown in your love and not feel your rain

Set me free, leave me be
I don't want to fall another moment into your gravity
Here I am and I stand so tall
Just the way I'm supposed to be
But you're on to me and all over me

Oh, you loved me 'cause I'm fragile
When I thought that I was strong
But you touch me for a little while
And all my fragile strength is gone

I live here on my knees
As I try to make you see
That you're everything I think I need
Here on the ground
But you're neither friend nor foe
Though I can't seem to let you go
The one thing that I still know is that
You're keeping me down

Keeping me down
Yeah, yeah, yeah, yeah
You're on to me, on to me and all over

Something always brings me back to you

It never takes too long...

Gravity - Sarah Bareilles

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Some unholy war



- Sabe, no fundo, julgo que tudo se resume a uma coisa muito simples: as saudades do que estava para vir.

Um esboço de sorriso sarcástico aflora-lhe nos lábios, não é contido a tempo. Mexe-se na cadeira e diz:
- Mas já se ouviu? Já pensou no que está a dizer? Não se pode ter saudades do futuro, então não é? Onde está a lógica disso?

Silêncio. Pausa... muito prolongada.

"Mas que raio percebes tu disto?? Pelos vistos nada, se não consegues conceber ou aceitar a possibilidade de ter saudades de algo que apenas não se materializou ainda.... não, não percebes nada disto. Estou pr'aqui a gastar o meu parco latim com esta personagem... por amor da santa!! Devia levantar o rabo e ir embora" - uma voz interrompe-lhe o pensamento.

- Então? Não concorda comigo?

- Se concordasse ter-me-ia manifestado. Não, não concordo consigo. Não concordo com a sua lógica, com as suas teorias, com os seus livros. Tem a obrigação de ser mais do que isso! Nem sequer quis saber mais destas saudades do futuro, limitou-se a negar, categoricamente, a sua existência, a inviabilizar o sentimento. Julgo que o seu trabalho comigo está feito, pelo que me irei embora.

- Ei, espere, calma! Então explique-se lá.

- Não, não vou perder mais tempo. Explicasse ou não, falasse ou não, compreendesse ou não, o seu comportamento iria ser o de sempre: pegue lá estas receitinhas e até daqui a uns meses. Estou um bocado farta disto, sabe? Não, vou-me embora, e tão cedo não volto. Fique com as suas lógicas, que eu fico com as minhas saudades. Não é de um dia para o outro que me consigo despedir delas... um sonho, mesmo que partido, estilhaçado em pedaços mil, continua a ser um sonho. Olhe, é mesmo isto que queria dizer com as "saudades do futuro"... são os medos e as desilusões por ver um sonho enterrado. Olhe, afinal acabei por me explicar sem o querer. Ganhou com isto mais do que eu.

Levanta-se e sai. Espera apenas não ser consumida pela saudade... não se afundar na lama do sonho.

Some unholy war - Amy Winehouse

domingo, 28 de março de 2010

Dance of the sugar plum fairy



Breathe in, breathe out. Breathe in, breath out. In... out.

O corpo dela bailava suavemente ao sabor das inspirações que a arrastavam para cima, das expirações que a empurravam para baixo. Sentia-se, segundo a segundo, cada vez mais. Tomava consciência de si, imersa naquela água com odor a baunilha. Submersa, ouvia cada bater do seu coração, e, lá ao fundo, uma lista interminável de acordes e notas musicais que se sucediam de uma forma sublime. Não era grande fã de música clássica, mas lá se decidiu experimentar. E que melhor altura do que um encontro com si mesma? A luz tremelicante e fraca das velas teimava em alumiar a escuridão em que se sentia; essa escuridão, esse desassossego não eram acalmados pelo toque da água quente, pelo cheiro dos sais, pelo ar denso que nela entrava.

"Como sossegar? Como continuar? Onde estão as forças?"

Pontos de interrogação inundavam-lhe a mente, juntos com aquela música que amava pela primeira vez, numa dança neuronal inebriante que poderia ter apenas um desfecho... olhava as suas veias, dilatadas, sentia o sangue quente correr dentro de si, sentia a vibração da música, sentia-se no meio de nada, sentia-se no meio de tudo, sentia-se, queria sentir-se mais. A música em crescendo e o sangue quente a fugir dela, a música sempre mais alta e com mais força, alimentar-se-ia do néctar que escorria pela mão dela? O aço frio e cortante jazia no chão, molhado de água, de lágrimas e de sangue.

Breathe in, breathe out, breathe in, breathe...

Calou-se a música quando o corpo, pálido e sereno, se deixou descansar. De vez.

Dance of the sugar plum fairy - Tchaikovsky

terça-feira, 9 de março de 2010

Super massive black hole

Três horas que deveriam ter sido três dias. Listas e mais listas com dez, vinte, cem linhas, cem números, cem nomes, cem vidas. Um computador, duas mãos, duas cabeças e clicks, muitos clicks. Raios partam os clicks, falhas um e puff!, o trabalho que fizeste, bem, durante o ano, de nada vale.
E abre o programa, e vai à ficha do rastreio, e vê a data, oh carago, passaram dois anos e um dia entre os exames, já não conta... menos uma... o trabalho está bem feito, o cancro está afastado por ora, a senhora (que é um número...), é saudável e esperemos que assim continue, estou cá para isso, para ajudar e ensinar a viver o melhor possível, a evitar as mazelas que sabemos poderem ser evitadas, a descobrir cedo aquelas que sabemos que aparecem (mais frequentemente do que "de vez em quando") e a atacá-las pela raiz, a tratar e minimizar os estragos que algumas, invariavelmente, causam, a optimizar a qualidade de vida e a saúde de quem a nós recorre.

Pois. Tudo fazemos para ser bons. Aceito (e é inegável) que avaliem aquilo que eu faço, como faço, quão bem faço, as falhas que tenho, os erros que cometo. Aceito, porque é fundamental para melhorar o meu desempenho. Agora, não aceito, e revolta-me, provoca-me náuseas cá mesmo no fundinho, que me avaliem cegamente, critérios rígidos quando a ciência o não é, porque dois anos são iguais a dois anos e dois dias, porque a consulta do senhor com tensão alta estava marcada mas ele faltou, ou veio só no início do ano seguinte, porque a senhora com diabetes fez o raio da análise a dois de janeiro e não a 31 de dezembro, porque a senhora que "não cumpriu o rastreio do cancro do colo do útero" afinal já não tem útero, pois é... porque a senhora que não faz mamografias há sei lá eu quanto tempo afinal já não tem mamas...

A imposição de uma máquina "cega" que nos avalia tem de, necessariamente, nos fornecer instrumentos que nos permitam dizer "isto não está feito porque...", não pode assumir instantaneamente que "aquilo não está feito e ponto final, temos pena" - ou não, que as máquinas não têm sentimentos, e muito menos os têm os senhores que por trás delas estão.

Perdemos tempo, demasiado tempo, demasiada energia a lutar contra estas merdas. A tentar fazer sempre o melhor - que nunca o é, se és bom tens de ser óptimo, se fazes 100, ai tens de fazer 150 pra próxima! É cansativo. Perdemos-nos algures no caminho. Eu, pelo menos, perco-me. Entre as listas, os nomes, os monitores, as letras, os códigos, os clicks. E a pessoa de que devo cuidar? Bom, desde que tenha todos os clicks nos milhentos sítios certos, ok... Mas confesso que, entre tanto click e "desclick", entre tanto vai e vem, por vezes me esqueço dela. A pessoa passa a número, a estatística, facilmente - demasiado facilmente. Onde está a essência da Medicina? Longe, muito longe disto, julgo.

Primum non nocere... A eles, que precisam de nós; e a nós, que precisamos de estar bem (ou menos mal) para deles cuidarmos.

(Tirem-me deste filme!!!!)


Super massive black hole - Muse

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Fake plastic trees II



Às vezes é o que lhe apetece ser, é o que se sente, é o que é. Um vazio imenso dentro de um metro quadrado e pico de pele e outros epitélios. O sangue que dessa pele brota não traz consigo dor alguma - que dor julgas ter?, que pretendes sentir com novas cicatrizes?

[O passado não pode ser um fardo... se o não foi então, jamais o poderá ser, não penses que podes carregar o que já foi e nunca tiveste, mas apenas julgaste, ou quiseste, ter.]

Fake plastic trees - Radiohead

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Fire water burn


http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1422962


(mais palavras para quê?)


Fire water burn - The Bloodhound Gang

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Right on time

Lembro-me sempre disto quando passo por uma bomba de gasoil... Uma viagem ao passado, tão presente.

http://arrozdemerda.blogspot.com/2008/06/cmon-tenho-pena-mas.html

Right on time - Red Hot Chili Peppers

Fake plastic trees

Chega, por favor, chega. Não vês que me magoas, que me matas aos poucos? Chega. Não posso mais com os teus ideais, com as tuas fantasias, com as tuas incertezas... enquanto finges viver esvais-te, és uma singularidade que suga o ar que respiro, o calor que me vai mantendo viva. Chega, pára. Não me enganes mais. Não me sufoques. Não me tapes a voz, não me escondas os olhos. Deixa-me ser eu, de uma vez por todas. Por mim e por ti, por nós. Deixa-me aceitar-me, o que sou, rocha assente num banco de areia ou grão de areia no fundo do mar, sou as duas coisas, deixa-me ver e sentir isso, deixa-me flutuar ao meu sabor, não posso mais com a dor que te preenche, com o vazio que sentes aí dentro. Não és isso, és muito, muito mais. A dor nem sabes de onde vem, deixa-a partir, não a queiras prender. Deixa-me aceitar-me, rosa ou espinho, rosa e espinho, és assim, sou assim, e assim seremos. Chega de massacres, de perpetuar feridas que te fizeste e já sararam, pensas apenas que ainda te afligem o corpo, mas olha, já nem cicatrizes tens.
Chega. Deixa-me. Ou me matas de uma vez, ou me deixas ir. E olha que agora não me apetece morrer.

Fake plastic trees - Radiohead

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pioneer to the falls



Acordara já cansada. O primeiro choro, rouco, mal se ouvira; nem depois de umas sacudidelas suaves a criatura parecia arrebitar. Enfezadita, pouco mamava, pouco queria, reclamava de quando em vez por um pouco de comida. Tanto passava despercebida que a própria mãe se esquecia dela.
Apesar de tudo e de ir contra todas as expectativas (que eram nenhumas) a criatura crescia, sempre na sombra, sem incomodar o mundo que parecia não reparar nela, podem as borboletas provocar furacões com um simples bater de asas, mas a presença dela nem aquecia nem arrefecia a terra sobre a qual caminhava. Era uma sombra de si própria, voz muda, talvez tivera sido feita à imagem e semelhança do divino que diziam habitar em todo o lado. Nada esperavam dela; para todos os efeitos, nem sequer existia - apenas uma nódoa mais que manchava a superfície do mundo. Por cá andou tempos infinitos, sempre sombra, sempre encolhida, ela esquecida da vida e a morte dela esquecida; nascera já cansada, acordara de mão dada com a morte que tardava em vir, em resgatá-la daquela vida inerte, sonsa, parada, charco de lama imutável. Mas quando se lembrou, a morte, de pôr um ponto final ao que uma vida? tinha sido... ah, nunca se ouvira som tão horrendo, que varreu oceanos e continentes, arrepiou cobras e lagartos e aterrorizou todas as criaturas da terra; era como se, desde que nascera, tivesse guardado dentro de si tudo, toda a vida, todos os sons, palavras, gemidos, sussuros, TUDO, para tudo libertar no momento em que, cansada como sempre estivera, se findara. Nesse dia, nem as borboletas nem os elefantes causaram furacões.

Pioneer to the falls - Interpol

sábado, 23 de janeiro de 2010

Silent void



Uma, duas, três. Três almofadas. A primeira, a segunda e a terceira. Variável ordinal não sabe por que escala, se pela cronologia da compra, se pela frequência do uso. Dedicava-se, à laia de brincadeira, ao mundo das variáveis, da investigação - umas coisitas de nada, afirmava para si, um passatempo, uma paixão por descobrir. Tinha, assim, tendência a classificar as coisas da vida, a categorizá-las, variáveis infinitas dependentes ou independentes - as primeiras sabia que existiam, vergadas sabe-se lá por que forças; das segundas duvidava ("variável" independente nem a morte o é, tanto pode o filho do vizinho, rapaz borbulhento a iniciar os pulos hormonais, como o pai, velho moribundo que expira os últimos laivos de ar que ainda moram nos pulmões cancerosos, morrer a qualquer altura, talvez vá o filho antes do pai, não tenha cuidado ao atravessar a rua).

Três almofadas, três casas, três camas, três corpos, o dela e os deles. Sabiam - ou pensavam - disputar a mesma mulher, cada um disparando os seus encantos; tentavam torná-la variável dependente do mundo deles. Acabava por ser um jogo de escondidas, hoje com um, amanhã com o outro, depois sabe-se lá o que lhe irá apetecer. Não era movida pelo amor, tinha excluído essa variável da sua vida. Era a curiosidade, o desafio, o quê de animal que era (cem por cento?), o jogo de cintura, a habilidade, a balança entre duas vidas.

Pensavam disputá-la, pensavam conhecê-la, pensavam tê-la. Ela ria-se destas certezas infundadas, construídas do nada, dava-lhe gozo manipular - sem o querer, lá no fundo - os "corações" daquelas duas almas. A ela bastava-lhe o silêncio, a esquizofrenia cega do "amor" encarregava-se do resto da alucinação que os fazia viver.

Conhecer, ninguém a conhecia. Se havia variável que podia controlar era o seu ser, os seus olhos, a sua essência. Conhecê-la? Ninguém. Tê-la? Apenas por breves momentos.

"Hoje tu, amanhã tu também, depois o outro, depois... depois o quê? por quê? PARA QUÊ?". Percebeu que ela era a única variável independente no mundo. Levou consigo as almofadas e fechou, com cuidado, as portas atrás de si.

[Esta epifania, ela não a aguentou. Foi-se antes do pai e do filho do vizinho.]


Silent void - David Fonseca

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Butterflies and hurricanes


Não estava a par das últimas teorias acerca do nascimento do universo, mas sempre gostara da do Big Bang - ou, como dirão os entendidos, do "small schhhhhh", já que no nada não existe o som e "a partícula" original seria pequenina, big bang só mesmo para soar a coisa importante e que, a ter existido, o foi de facto. Fascinava-a a ideia de ser uma montagem de infinitas coisas que já viajaram biliões de biliões de km, que já foram estrelas vivas e mortas, que foram água, pedra, lava, ar, que foram bicharocos que não chegaram aos dias de hoje, átomos e outras miudezas de seres vivos, átomos e corações de seres não-vivos (como os asteróides que flutuam no vazio, como a pedra que chuta na calçada). Tudo isto a fazia sentir imensamente importante - tinha a certeza que era única no mundo, irrepetível, insubstituível, apesar de tudo o que dela fazia parte ter sido já usado por milhares de vidas e outras coisas não-tão-vivas, desde sempre, desde o início - desde o small schhhhhhhhhhhhh. Não tinha medo de desaparecer, pois tudo o que era seria, sabiamente, reutilizado; reencarnaria certamente noutros corpos, os átomos de oxigénio que possui seriam respirados por outros, faria parte do ar, seria nuvem, seria chuva, seria fogo, seria água, seria larva, seria leão, seria cacto, seria rosa, seria espinho, seria sal, seria lágrima, seria madeira, seria diamante.
Sabia-se eterna. E eternamente dançaria ao sabor das forças que, há biliões de milénios se libertaram e fugiram e andaram soltas até que, por escassas nano-fracções de segundo, convergiram para juntar todos os átomos e coisas mais pequenas ainda que a faziam, que a "eram", a ela, singularidade neste universo imenso, única, irrepetível, eterna.

(Inquietava-a não saber de que partículas era feita a alma... Inquietações que ficarão pairando no ar, até qualquer outra hora)

Butterflies and hurricanes - Muse

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Inflatable


Glad to know they all (?) have boyfriends. Well, here isn't quite the same...

Inflatable - Bush

Letting the cables sleep


I heard the beats of a dying heart.

Damn! can't you just stop and let go? Too much pain... too much sorrow... Just let go. I know you will soon taste the sweetness of death.

Letting the cables sleep - Bush

sábado, 2 de janeiro de 2010

Kicking like a sleep twitch


Keep spinning around yourself... where the hell are you expecting to fall? Nothing turns faster than you, in a heart beat every little thing you take for granted vanishes... leaving you in the exact same place, with the exact same emptiness that ever ran through your veins. Just you... full of nothing.

Papillon - Editors